Ariel Sharon criminoso de guerra

"Ariel Sharon, o primeiro-ministro de Israel, é um criminoso de guerra que deveria estar na prisão e não em funções", escreve Livingstone num artigo de opinião publicado no diário "The Guardian". O autarca da capital britânica tece depois longos comentários sobre os massacres de Sabra e Chatilla, os campos de refugiados palestinianos no Líbano. Em 1982, na sequência da invasão militar israelita do país, milicianos libaneses, com a conivência das forças de Israel, invadiram os campos, matando centenas de refugiados palestinianos. Sharon - então ministro da Defesa israelita - foi obrigado a demitir-se depois de um inquérito interno ao caso o ter considerado indirectamente responsável pelo massacre.

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"Sharon continua a promover o terrorismo", escreve Livingstone, lembrando que no conflito israelo-palestiniano foram mortos "três vezes mais palestinianos do que israelitas". "A própria expansão israelita foi feita à custa de limpezas étnicas".

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Para o "mayor", a acção de Israel nos territórios palestinianos "está a alimentar a violência e o ódio um pouco por todo o mundo". "Como 'mayor' de Londres, não denunciar esta injustiça não era apenas errado como seria ignorar uma ameaça que se coloca à segurança dos londrinos", sublinha, numa referência ao crescimento do extremismo islâmico, que usa a agressão israelita como pretexto para justificar acções terroristas.