A Europa na Nato
"O chanceler alemão causara sábado alguma controvérsia ao preconizar uma reforma em profundidade das estruturas da cooperação transatlântica, e ao sublinhar que a NATO «já não é o local principal onde os parceiros transatlânticos discutem e coordenam as suas estratégias»."
"A sua proposta de criar um painel de alto nível para reflectir a reforma destas estruturas foi acolhida com alguma frieza, nomeadamente pelo secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, e pelo secretário-geral da NATO, o holandês Jaap de Hoop Scheffer."
"«Tenho a firme impressão que tanto na NATO como nas relações transatlânticas (...) existe um interesse crescente em desenvolver o diálogo transatlântico e em conseguir que repouse em fundações sólidas«, indica Schroeder. "
«Isso significa também que temos mais a dizer nas decisões que forem tomadas», notou."
Mais uma vez, a questão da NATO e a sua importância a dividir Federalistas e Atlantistas ....
Independentemente de tudo, a PESC, não morre. Apenas é posta em stand-by, à espera de conjunturas mais favoráveis, ao seu desenvolvimento e consolidação...
Na querra do Iraque, foi posta na gaveta (um passo atrás), e agora, em conjuntura mais favorável, através da NATO e da sua redefinição, tenta-se consagrar uma visão europeia em termos de Política Externa (tenta-se dar dois passos à frente).
A União Europeia é baseada, desde sempre, em processos de "dar um passo atrás, para dar dois à frente".
Na minha opinião, apesar de ser, porventura, um dos dossiers mais complexos da Integração Europeia, a PESC, tem vindo a ser aplicada (com avançoes e recuos) nos últimos anos ...
Não considero que o processo seja fácil, mas considero-o quase irreversível ...
A aspiração de Gerhard Schroeder "Isso significa também que temos mais a dizer nas decisões que forem tomadas", não é mais do que a aspiração e aplicação da PESC.
Curiosamente :
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